Lembro – me perfeitamente a primeira vez que ouvi o relato real de um ménage Trois. Estava no primeiro de faculdade. A aula, para variar um pouco, era chaníssima. Paula minha amiga recém conquistada, me confidencia: ontem a noite encontrei com o André. Até então, era ela me contando mais uma aventura, já que Paula namorava há 10 anos, mas sempre tinha casos. Dessa vez foi diferente. Ela me disse que ele a convidou a ir a sua casa, já que estava sozinho, seus pais tinham viajado. Ela aceitou. Contudo, diferentemente do que ele havia dito, não estava sozinho, seu irmão mais novo estava em casa. Paula não se importou, afinal, ficaria no quarto de André. Ela e André então iniciaram uma transa alucinante, quando então Rodrigo entra no quarto. Sem o consentimento de Paula, André convida o irmão a entrar na brincadeira. Na hora, me confessou ela que sentiu vontade de levantar, se vestir e ir embora, mas resolveu experimentar. Perguntei, é claro, se rolou a dupla penetração mas, timidamente ela olhou –me nos olhos e disse que não.
Com o relato de Paula senti algo dentro de mim. Confesso que a invejei na hora. Até então, nunca havia me passado pela cabeça tamanha “perversidade”, mas meu corpo tremeu e ficou quente. Mil imagens passaram em minha mente. No intervalo, corri para o banheiro e fechei meus olhos e fantasiei como seria aquela sensação. O tempo era curto, então não demorou muito, sabe aqueles fleches que temos de repente e somem?
A partir daí, criei minha primeira fantasia: transar com dois homens, mas queria mais que Paula tivera. EU QUERIA A DUPLA PENETRAÇÃO.
Não amo melhor
nem pior do que ninguém.
Do meu jeito amo
Ora esquisito, ora fogoso,
às vezes aflito ou ensandecido de gozo.
Já amei até com nojo.
Coisas fabulosas acontecem-me no leito.
Nem sempre de mim dependem, confesso.
O corpo do outro é que é sempre surpreendente.
O amor e o outro
(Affonso Romano de SantAnna)
nem pior do que ninguém.
Do meu jeito amo
Ora esquisito, ora fogoso,
às vezes aflito ou ensandecido de gozo.
Já amei até com nojo.
Coisas fabulosas acontecem-me no leito.
Nem sempre de mim dependem, confesso.
O corpo do outro é que é sempre surpreendente.
O amor e o outro
(Affonso Romano de SantAnna)
Exaltação
Viver! Beber o vento e o sol!... Erguer
Ao céu os corações a palpitar!
Deus fez os nossos braços pra prender,
E a boca fez-se sangue pra beijar!
A chama, sempre rubra, ao alto, a arder!...
Asas sempre perdidas a pairar,
Mais alto para as estrelas desprender!
...A glória!... A fama!... O orgulho de criar!...
Da vida tenho o mel e tenho os travos
No lago dos meus olhos de violetas,
Nos meus beijos extáticos, pagãos!...
Trago na boca o coração dos cravos!
Boêmios, vagabundos, e poetas:
- Como eu sou vossa Irmã, ó meus Irmãos!...
Ao céu os corações a palpitar!
Deus fez os nossos braços pra prender,
E a boca fez-se sangue pra beijar!
A chama, sempre rubra, ao alto, a arder!...
Asas sempre perdidas a pairar,
Mais alto para as estrelas desprender!
...A glória!... A fama!... O orgulho de criar!...
Da vida tenho o mel e tenho os travos
No lago dos meus olhos de violetas,
Nos meus beijos extáticos, pagãos!...
Trago na boca o coração dos cravos!
Boêmios, vagabundos, e poetas:
- Como eu sou vossa Irmã, ó meus Irmãos!...
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Olá
ResponderExcluirDelicia de fantasia...rs
adorei o relato!
bjs